segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Os Super Humanos de Stan Lee



Stan lee nasceu nos EUA e pode ser considerado um dos maiores gênios das histórias em quadrinhos de todos os tempos. Ele co-criou o Quarteto Fantástico, o Homem de Ferro, Hulk,  Thor e os X-men originais em parcerias com com Jack Kirby e Homem Aranha, Doutor Estranho e Demolidor em parceria com Steve Ditko;ou seja, quase toda a Marvel Comics. Seu nome completo é Stanley Martin Lieber, e é judeu. Mais um judeu criando super-heróis. Eles criaram a maior parte deste universo fascinante que rende bilhões em entretimento todos os anos.

Durante a sombria Segunda Guerra, Lee trabalhou no exército americano, escrevendo manuais, slogans, criando filmes e ocasionalmente desenhando. Também trabalhou com palestras e fez participações especiais em diversos filmes sobre suas criações. Durante a revolução ponto com da Internet, ele criou o StanLee.net, que pertencia a uma companhia separada e administrada por outros que tinha como conceito misturar animação online com tiras de quadrinhos tradicionais, mas infelizmente a companhia ficou conhecida pela sua administração mal-feita e irresponsabilidade financeira. Também já foi dublador em um desenho do Homem Aranha e apareceu até mesmo nos Simpsons ( o que é considerado honra entre os americanos; ou quase sempre considerado...). Criou até mesmo um mangá para a revista Shonen Gangan, chamado Heroman (o nome não é lá muito criativo...).

Apesar de estar perto dos 90 anos, Lee não para. E nem deve. Recentemente ele tem produzido o documentário Super Humanos para o History Channel. Conversando em fóruns na internet ele tem sido lembrado como uma ótima opção. Apenas colunistas idiotas que vivem de fazer alvoroço e críticas ousariam dizer o contrário. O programa não é um show de horror, como os não habituais e quadrados que não gostam de quadrinhos poderiam pensar, ele tem muitas informações científicas e interessantes sobre genética e habilidades que realmente podem ser consideradas fora de série.
No programa, Lee envia Daniel Browning Smith (ele fica em seu QG como se fosse o Professor Charles Xavier) para diversos locais do mundo (este jovem possui a capacidade de se contorcer tão acentuada que deixaria pasma algumas bailarinas do Circo de Cirque de Soleil. Em sua viagem encontrou um homem que pode resistir a fortes descargas elétricas na índia (ele frita ovos e enquanto está levando choques qualquer um que o toque pode morrer) , um monge Shaolin capaz de matar com um soco de curta distância, um finlandês que resiste ao calor em saunas, um homem capaz de perfurar o corpo sem sangrar ou sentir dor, um jovem cego que se movimenta como um morcego (com a utilização de uma espécie de sonar), um homem capaz de realizar qualquer cálculo matemático em segundos e sem apoio de calculadoras. E Muitos outros casos, que ainda ainda estão por aparecer ou que me esqueci de citar (por pura preguiça). Abaixo foto de Daniel:

Apesar do programa ser fantástico, é estranho pensar que alguns humanos podem possuir habilidades que os outros não tem, e que se eles encontrarem semelhantes, podemos acabar envolvidos com eugenia, sobrevivência do mais forte e livros sobre superioridade racial baseado em mutações. O entrevistados de Daniel (que também é "mutante") não parecem estar interessados em dominar o mundo. Pelo menos não por enquanto...
Abaixo, um Trailer do documentário Super Humanos de Stan Le

Para completar esta postagem, vamos comentar a reportagem da Veja que compara um seriado que não vai sair da primeira temporada com os documentários bem elaborados de Super Humanos de Lee:



Marcelo Marthe aparentemente não viu os programas. Existem diferenças gigantescas entre um programa de documentário e um seriado de ficção. É provável que não exista para os super humanos o drama que existe na vida do Peter Parker (Homem Aranha) ou do Bruce Wayne (Batman); logo não é preciso focar em suas vidas, esperando que eles combatam o crime e vistam uniformes colantes. As pessoas que conheço não se submeteram a assistir Super-Humanos; elas se submeteriam a ter que ler as opiniões grotescas impressas nesta revista e levá-las a sério. O programa tem o objetivo de mostrar que humanos podem fazer coisas fantásticas. Não é um freak show como ocorre no Ratinho, Gugu e outros programas imbecis da TV aberta. É sobre filosofia, e se foi idéia do Stan Lee, foi uma das melhores. Se alguém ainda não se convenceu, veja o vídeo do homem com o gatilho mais rápido do mundo (atira em dois balões em um piscar de olhos, e do samurai que consegue acertar objetos em alta velocidade:












Tirem suas próprias conclusões sobre o programa ser ou não interessante. Meu pensamento é que certos jornalistas procuram criar polêmica apenas para sobreviver, alimentando opiniões toscas e criticando mitos como Stan Lee que sequer sabe que ele existe.

Nenhum comentário:

Postar um comentário