domingo, 14 de junho de 2015

Jornal - Cotidiano e História Medieval - Parte I: "O Turco e o xadrez."

Cotidiano e História Medieval - Parte I: "O Turco e o xadrez."



                A forma atual do xadrez surgiu no Sudoeste da Europa na segunda metade do século XV, durante o Renascimento, após ter evoluído de origens s persas e indianas. O jogo pertence  família do Xianqgi e do Shogi; e segundo historiadores todos seriam originados do Chaturanga, jogado na índia no século VI. É um dos jogos mais populares do mundo, sendo jogado pela internet, e em uma série de campeonatos presenciais, inclusive em interclasses escolares. Por ser um jogo de estratégia e tática, raramente envolve sorte (a sorte parece presente apenas nos jogos amadores).
                O formato original, de acordo com uma das suas mitologia está ligado a história de um jovem brâmane indiano chamado Lahur Sessa, que apresentou o tabuleiro para um poderosos rajá que havia perdido o filho em batalha e estava em constante depressão, descuidando de si e do reino. Havia peças representando a infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá. Em outra história, o jogo haveria sido criado para distrair os participantes do cerco na Batalha de Tróia. 
                Regras modernas para o movimento de algumas peças surgiram na Europa Medieval, quando peões passaram a mover-se duas casas no primeiro movimento e passaram a tomar outros peões, além de bispos e damas (esta última a peça mais perigosa do jogo). Os peões, o bispo da igreja, a torre do castelo, os cavalos da nobreza, o rei e sua rainha. Temática medieval!!! Principalmente quando for incorporada a ideia do sacrifício de peças para defender a coroa real. 
                Além do seu aspecto social e histórico, o jogo é uma ótima peça para estudar Matemática. Em 1796, foram criados algoritmos que possibilitaram que uma máquina fosse capaz de jogar xadrez. Mas o Turco, que tornou-se famoso na Europa, era uma engenhosa fraude que permiti esconder um anão em suas engrenagens para operar um braço mecânico que movia as peças. Registros defendem que a "máquina" venceu Napoleão Bonaparte e Benjamin Franklin.

                Na atualidade, os soviéticos dominam acerca da quantidade de títulos obtidos, sendo que grandes mestres como Garry Kasparov (1996-97) e Vladmir Kramnik (2002) jogaram contra supercomputadores e como o passar do tempo foram superados por estes. Em 2007, o programa Rybka se mostrou superior a qualquer jogador humano (dá até medinho destas máquinas superadoras). 

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