Mas este não é o caso. O caso é que a noiva casou de branco (isso é coisa da Inglaterra Vitoriana) e utilizou um anel (outro evidente anacronismo). Tudo bem que muitos personagens são inventados, acho que a autor Vivian de Oliveira pode criar pessoas e nomes para compor a trama, como é o caso dos pais de Nerfertari (a autora já defendeu que é uma novela e não um documentário, apesar de algumas religiões terem restrições sérias sobre acrescentar vírgulas, pontos e qualquer outra coisa no contexto bíblico). Utilizar Ramsés como adversário é aceitável já que Holywood faz a mesma coisa. Mas ninguém sabe quem era o faraó na época de Moisés, e ele deveria ter mais filhos - só aparece o pequeno Hitler; e antes mesmo de ser rei ele já possuía duas esposas, SETI ser morto por uma mãe imaginária de Nefertari é muito Rede Globo). Mas um pouco mais de pesquisa histórica não vai matar ninguém. Muitos que assistem a novela e não pesquisam sobre o assunto vão pensar que o casamento era comemorado da mesma maneira milhares de anos atrás.
A parte que diz que ele teria má sorte se visse a noiva antes do casamento seria até aceitável, se eles já não tivessem se visto mais de milhares de vezes. Antigamente o noivo não via a noiva em nenhum dos dias antes de casar, pois ele poderia achar ela feia e talvez desistir; os casamento eram arranjados, mas na Record todo mundo escolhe com quem casar como se fossem os tempos pós Romeu e Julieta. Inclusive o caso de Oseias com a filha do feitor tem forte inspiração no caso, mas terá um final meloso).
Aproveitando o que falei sobre alterações, basta uma pequena pesquisa para encontrar intrigas religiosas sobre a "novela": http://noticias.gospelmais.com.br/pastor-boicote-novela-os-dez-mandamentos-75119.html
Sobre os grupos étnicos do Egito...fica pra outro dia. E espero que ela não tenha feito a Dança do Ventre, é uma visão sem muito pé nem cabeça, não é verossímil com a realidade do Antigo Egito.
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